sexta-feira, 30 de abril de 2010

Infância


Meu eu, ninguém jamais sucumbirá
Os sonhos de uma infância calma e tranquila,
são substituídos por realidades de crises momêntaneas
realidades de um mudo incerto, complexo e devorador.
Eu sigo,
mais quem vai entender meus motivos pra desistir ou seguir
e quem vai aprender a caminhar no ritmo de toda essa confusão que existe entre nós.
Ar de inflexibilidade e insensibilidade,
afinal são só sonhos mal sonhados por uma criança
que não sabe gritar e só espera a conclusão de fatos surreais.
Ser forte é a minha base,
só quero, aquela brisa que me atingia a alguns anos atrás,
e as poucas preocupações que eu tinha
sobre o que deveria ou não ser feito,
quero aqueles abraços e sorrisos sinceros
que eu tinha de pessoas que realmente sabiam qual seriam a minha reação,
e não esses olhares frios e sorrisos gelados
que atingem a todos nós como uma flecha de fogo,
que corrói a brisa quente e acolhedora de uma tarde de verão.

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